Prefeito e vice de Caxias têm mandatos cassados por abuso de poder político e econômico
Caxias (MA) – A Justiça Eleitoral cassou, nesta sexta-feira (19), os mandatos do prefeito de Caxias, José Gentil Rosa Neto, e do vice-prefeito, Eugênio de Sá Coutinho Filho, após reconhecerem prática de abuso de poder político e econômico e captação ilícita de votos durante as eleições municipais de 2024. A decisão foi proferida pelo juiz Rogério Monteles da Costa, da 4ª Zona Eleitoral de Caxias. Portal Lupa1
Decisão inclui inelegibilidade e determina eleição suplementar
Além da cassação dos diplomas, a sentença declarou a inelegibilidade por oito anos de José Gentil Rosa Neto, do vice-prefeito e também do ex-prefeito Fábio José Gentil Pereira Rosa. A Justiça Eleitoral ordenou que o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão providencie a realização de eleição suplementar para os cargos de prefeito e vice-prefeito em Caxias. Portal Lupa1
Apesar da cassação, a decisão determina que o prefeito e o vice permaneçam no exercício de seus mandatos enquanto eventuais recursos são analisados nas instâncias superiores. Hora Extra
Acusações de contratações irregulares e compra de votos
Na sentença, a Justiça apontou que o uso da máquina pública e contratações em massa de servidores temporários em março de 2024 foram utilizados para desequilibrar o pleito, configurando abuso de poder econômico. Também foram identificadas situações de pressão sobre servidores e práticas de compra de votos, incluindo pagamentos e distribuição de benefícios em troca de apoio eleitoral. Conecta Piauí
A cassação do mandato é resultado de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida contra a chapa vencedora nas eleições municipais, que teve impactos diretos na legitimidade do resultado e provocou a intervenção da Justiça Eleitoral em defesa da lisura democrática. Imirante
Fonte: Justiça Eleitoral de Caxias – decisão sobre cassação de mandato por abuso de poder político e econômico
Tags: Caxias MA, cassação de mandato, abuso de poder político, abuso de poder econômico, compra de votos, inelegibilidade, eleição suplementar, Justiça Eleitoral
Comentários
Postar um comentário